sábado, 17 de janeiro de 2009

Pára, escuta e olha .

Este texto vem tarde e más horas, acabei-o à pressa, e já tinha prometido pô-lo aqui.
E pronto, mais um novo Ano Novo chegou, e com ele as passas – coisa em que eu não consigo tocar – o champanhe, e claro está, os tão já conhecidos desejos desse novo ano que chega. Os pedidos são sempre os mesmos: mais saúde, mais dinheiro, paz, felicidade e até mais emprego. Este ano, não pedi nada. Sim, inconscientemente não pedi nada. Quando me apercebi a meia-noite já lá ia. Preferi não imaginar o futuro, preferi não me enganar a mim própria com promessas que nunca chegam a ser cumpridas, e acho que tomei a atitude correcta. Fiz algo que não costumo fazer com muita frequência.
Vivi o momento. Senti a areia a entrar nas sapatilhas, ouvi dentro de mim cada segundo a passar, senti o calor de quem me abraçava, vi o sorriso e o olhar daqueles que me rodeavam. Algumas das pessoas mais importantes da minha vida estavam ali, para que desejar mais? E então sorri, sorri da forma mais sincera que podia. Sorri e senti cada músculo. Mais, sorri e senti cada razão para sorrir, cada magia (sim, porque ainda acredito em magia) que entrava dentro de mim. Senti um arrepio que mais do que do frio, era uma chamada, uma espécie de “ Acorda Sofia!”. Acordar para que? Estava mais que acordada, estava ali, e era tempo de parar de pensar, era tempo de saborear cada segundo, cada abraço, cada sorriso, cada olhar daqueles pedaços de tanto de mim que ali estavam. Amigos, em todo o sentido da palavra. Sem eles não seria possível estar assim, com eles, tudo isso era possível, tudo mesmo, e mais um bocadinho.
Traçamos o nosso futuro através do presente não é? Então eu queria, quero e vou lutar para construir o meu mundo assim. Ignorar, ser vencida ou lamentar os problemas? Não, vou pegar nas pedras que me atiram e com isso construir a mais poderosa das muralhas, pois foi naquele momento que percebi que tinha escudos poderosos.
E tudo o que aqui digo é para eles, para os que me fazem sorrir e chorar, para os que me ajudam a crescer, para os que me ouvem, para os que me compreendem (ou esforçam por compreender), para os que se preocupam comigo, para os que me abraçam, para os que me protegem, para os que me ralham, para os que me elogiam, para os que têm tempo para mim, para os que são tudo aquilo que quero ter. E esses, nem vale a pena nomear.
Ah, já agora, obrigada.

6 comentários:

  1. Eu tou nesses amigos da Sofia =D (diz ela) xD

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  2. "Ignorar, ser vencida ou lamentar os problemas? Não, vou pegar nas pedras que me atiram e com isso construir a mais poderosa das muralhas, pois foi naquele momento que percebi que tinha escudos poderosos" eu espero bem que tu penses e faças mesmo isto. *

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  3. tens bastante jeito para desenvolver a tua própria ideia :)

    beijinho.

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  4. ó ainda bem, obrigadoo (':
    o nosso mundo está a precisar de mudança, e sobretudo as pessoas, a precisarem de luzes nas cabeças.
    beijinho

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